quarta-feira, 13 de maio de 2009

SÃO MARCOS ESTÁ DE VOLTA


A noite de ontem foi do Palmeiras, ou melhor, a noite de ontem foi do Marcos, o goleiro do Verdão apelidado de São Marcos.

Sei que posso estar um pouco atrasada com a notícia, considerando a velocidade com que a informação é difundida, no entanto, penso não haver tempo que mensure a validade da emoção sentida por milhares de palmeirenses ao ver no estádio ou apenas através da internet, rádio ou televisão o grande feito deste goleiro que já faz parte da história do futebol brasileiro.

É verdade que ele andou em uma fase de contusões e quando isso acontece com um atleta, infelizmente, ele começa a ficar desacreditado e tudo o que já construiu em sua carreira parece não ter muito valor.

Contudo, ontem, Marcos reafirmou seu talento e como outros atletas já fizeram, mostrou ao Brasil e ao mundo que ainda tem condições de defender as cores do seu time e mesmo afirmando que talvez a Seleção Brasileira não seja mais para ele, ainda acredito que ele é talentoso o suficiente para defender a camisa do nosso país.

Afinal, não é qualquer goleiro que, durante uma partida, é capaz de fazer tantas grandes defesas e ainda por cima, defender três pênaltis, garantindo a classificação do Palmeiras para a próxima fase da Copa Libertadores da América.
.
Dany Ziroldo

segunda-feira, 11 de maio de 2009

PARA ONDE VÃO AS CANETAS?


É curioso o que acontece com as canetas onde trabalho, elas simplesmente desaparecem. Estava até pensando em contratar um detetive particular ou, quem sabe, me transformar em uma, para tentar desvendar este mistério.

Chega a ser até engraçado, um engraçado que, às vezes, irrita, pois em um minuto se tem um monte de canetas, no outro já não existe mais nenhuma - e isso acontece principalmente nos momentos em que mais se precisa de uma.

É incrível como as canetas tomam chá de sumiço e nunca mais aparecem e ninguém pode culpar nenhuma das colegas mais próximas, porque ninguém ali nunca tem canetas sobrando para emprestar e ninguém está livre de ser uma vítima. É quase óbvio que um ladrão de canetas teria uma coleção delas, não concordam?

Com tantos desaparecimentos, resolvi colocar nome em cada caneta que adquiro, no entanto, nem assim consigo possuí-las por muito tempo. Evidentemente ficam comigo por mais tempo, pois sempre que vejo passeando na mão de alguém, não desgrudo o olho enquanto ela não retorna para as minhas, mas, ainda assim, não escapo das mãos ligeiras, ávidas por canetas alheias. Sexta-feira passada, por exemplo, tinha três canetas azuis e uma vermelha sob minha propriedade, hoje de manhã, depois de muito procurar, consegui encontrar apenas uma e deu o maior trabalho para encontrar as outras três e escondê-las bem no fundo da minha gaveta para a segurança das mesmas e a minha, é claro. Não quero correr o risco de chegar amanhã cedo para trabalhar e não encontrar mais nenhuma delas.

Já tentamos de tudo, até amarrar a caneta no balcão. Nem isso resolveu, alguns dias depois, sempre encontrávamos apenas o cordão. Nenhum vestígio da caneta.

Por isso, começamos a nos perguntar: para onde será que vão as canetas?

Já perdemos as contas de quantas canetas nos pertenceram nestes três anos de trabalho. Elas evaporam e o mais intrigante, é que nunca mais são encontradas. Algumas imaginações férteis cogitaram a possibilidade de que alguém esconda no fundo do quintal um cofre como o do Tio Patinhas, mas que ao invés de haver ouro e dinheiro, haveria canetas, as nossas canetas...

.
Dany Ziroldo

sábado, 2 de maio de 2009

NAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS


Há certas formas de contato interpessoal que nunca deveriam ser alteradas.

Se há perfeição na distância, mantenhamo-nas! Pois é a distância que traz esta perfeição.

Se há perfeição na proximidade, nunca nos separemos! Pois não suportaríamos a saudade.

Se há perfeição na amizade, sejamos amigos eternamente! Pois transformá-la em amor poderá significar o fim, primeiro da amizade e depois do amor.

Não pense que sou pessimista ou avessa a mudanças. Quero apenas preservar esta perfeição entre nós. Pois foi nesta ânsia de mudar, de querer acrescentar um toque a mais na dita perfeição, que ela, muitas vezes, deixou de ser perfeita e para sempre.
.
Dany Ziroldo