quinta-feira, 28 de agosto de 2008

FALAR SOBRE DEUS


Falar sobre Deus para a maioria das pessoas, em especial para os jovens, inclusive para mim, não é uma tarefa muito fácil, entre os motivos, talvez esteja a vergonha, o desconhecimento ou a falta de fé. Apesar de reconhecer que deveria ser exatamente o oposto, nunca falei sobre Ele, contudo, hoje preciso dizer algumas palavras.

De manhã, quando o jornal chegou à escola, entre as notícias da primeira página estava: "Bebê cai de prédio e é salvo pela frauda..."

Todos teceram comentários a respeito do fato, sobre a falta de responsabilidade dos pais em colocar um sofá embaixo de uma janela, principalmente, quando se mora no terceiro andar. Era consensual que isto era negligência e de que o bebê tivera muita sorte por não ter caído.

Mais tarde, Helena me disse algo: "Engraçado, todos dizem que a fralda salvou a criança, mas ninguém diz que foi Deus quem colocou a mão para que ela não caísse." Na hora, apenas sorri e concordei (é o que faço de melhor: sorrir e concordar), geralmente ficaria por isso mesmo, no entanto, desta vez, sinto a necessidade de falar.

Sabe Helena, você tem razão.

Temos o costume de lembrar-se de Deus apenas nos momentos em que necessitamos urgentemente de algo e nos esquecemos da sua presença onipresente em cada segundo de nossas vidas. Esquecemos de sua presença em fatos como este do bebê ou naquele caso em que um homem, vítima de uma bala, foi "salvo pela caneta" que estava em seu bolso. Nos acostumamos a valorizar tantos os objetos ao ponto de lhes dar o poder pertencente unicamente a Deus.

Talvez me digam: "Mas se não fosse a fralda, o bebê teria caído; se não fosse a caneta, o homem poderia estar morto..." Sim, vocês têm razão, porém, se a fralda segurou o bebê e a caneta estava lá, justamente no local em que a bala acertaria, foi Deus quem colocou sua mão para não permitir que estas tragédias acontecessem.

Certa vez, uma catequista nos falou sobre a presença de Deus em tudo na nossa vida, para exemplificar ela disse (não exatamente com estas palavras): “Grande parte das pessoas tem receio de andar a noite pelas ruas quando estão sós, acontece que em uma noite qualquer, se vêem obrigadas a ir ao seu destino sozinhas. Ao virarem uma esquina encontram um conhecido ou um amigo seguindo na mesma direção, imediatamente, dizem: “Nossa! Que coincidência te encontrar por aqui.” Porém, não foi apenas uma coincidência. Deus, sabendo do seu medo e do perigo que poderia estar correndo, colocou uma pessoa no seu caminho para lhe fazer companhia.”

Sei que muitos acreditam que todos estes acontecimentos sejam meras coincidências. Sei que não posso convencê-los do contrário, entretanto, parem por um minuto e vejam quantas coisas extraordinárias nos acontecem, quantas vezes pensamos que tudo estava perdido e algo ou alguém surge do nada para nos provar o contrário ou quantas vezes as coisas não nos aconteceram por um triz...

Não é possível que tudo passe de meras coincidências...



Danielly Ziroldo



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